sexta-feira, 11 de novembro de 2011

foi há 13.174 dias


"Aqui Posto de Comando das Forças Armadas
As Forças Armadas portuguesas apelam para todos os habitantes da cidade de Lisboa no sentido de recolherem a suas casas, nas quais se devem manter com a máxima calma.
Esperamos sinceramente que a gravidade da hora que vivemos não seja tristemente assinalada por qualquer acidente pessoal, para o que apelamos para o bom senso do Comando das Forças Militares no sentido de serem evitados quaisquer confrontos com as Forças Armadas.
Tal confronto, além de desnecessário, só poderá conduzir a sérios prejuízos individuais, que enlutariam e criariam divisões entre portugueses, o que há que evitar a todo o custo.
Não obstante a expressa preocupação de não fazer correr a mínima gota de sangue de qualquer português, apelamos para o espírito cívico e profissional da classe médica, esperando a sua acorrência aos hospitais, a fim de prestar a sua eventual colaboração, que se deseja sinceramente desnecessária."

(Lido por Luís Filipe Costa)
(Rádio Clube Português)


Este tempo de antena do PSOE faz-nos pensar sobre o que nos está a acontecer.



Seguro não é corredor de maratona

Fazer exercício faz bem ao corpo e ao carácter.
Mas por vezes não! Há exercícios que entortam a coluna.
Não ando a gostar das escolhas desportivas de António José!
Sabemos que  Seguro não é corredor de maratona.
Diz-se que um corredor de fundo é aquele que sabe onde chegar, sabe que o percurso é prolongado e que para tal faz um treino esforçado, sem vacilações, com ritmo compensado e cero. Guarda para o percurso final as energias e acelera!
Seguro diz que quer ir longe, mas não passa de um estafeta, que bebe o elixir da onvisibilidade e de quando em vez surge como quem não quer a coisa e corre como se todo o mundo o perseguisse.
Seguro não é atleta de alta competição. Anda pelo bairro, vai vendo as catraias que passam, assobia, cansa-se com facilidade e atira-se para a Relva como se nela residisse o eterno descanso!
Seguro é a cara estanhada do impaciente vulgar.
Quer ser europeu e que quando vai a Badajoz pensa ter feito um périplo europeu. Provinciano, na dimensão pequenina da coisa…
Ventríloquo de carácter, por só falar quando o deixam.
Infantil e mal-educado por pensar ter a opinião mais esclarecida e fazer perrice quando contrariado.
Seguro é a personificação do princípio de Peter. Subiu demais para as pernas que tem.
Todos os dias uma embrulhada.

Ninguém pense que não sabe o que quer. Quer ser Ministro alter-ego de Portas. Seguro é consciente. Sabe que não se aguentará até ser primeiro-ministro, por isso busca patamares de escadas... 

Quanto mais tempo durar esta direita, mais patamares Seguro conhecerá. Se o governo muda de paleta, o PS muda de ciclo. Percebe-se a insegurança de Seguro… Maratonas de luta pela democracia não são com ele. Não está preparado e isso não corresponde ao seu sonho!
Por cá e para trás ficam os portugueses. Um subsidiozito regateou ele. Ele é tão bom que até pediu que tirassem dois, para “salvar” um! 
Afinal parece que não, uma abstenção inútil e abjecta.

Seguro vai de patamar em patamar até ficar a lavar escadas.

João Martins

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Não encontrei!

António José Seguro nunca me enganou e acho que nunca enganou, nem conseguirá enganar, a generalidade dos portugueses.
Num momento crucial para a sua afirmação e para a afirmação do PS, num contexto de oposição, Seguro fracassou literalmente. Não resistiu e sucumbiu com uma “abstenção muito violenta”.
Agora, é ver a triste e vergonhosa figura arrastar-se nos espaços mediáticos que os amigos no governo lhe vão garantindo na tentativa de lhe prolongar a vida.
O PS vive sem rumo. A estratégia seguida para este orçamento foi desastrosa. Mais de duas semanas para se anunciar a posição do PS. Na Comissão Política nem sequer foi capaz de fazer uma apresentação concreta e precisa das propostas do PS. E tudo isto para no final dizer “nim”.
Sim, um nim, mas um nim violento, que o rapaz não é coisa pouca. Isto de reduzir o maior partido da oposição à insignificância política não é obra para qualquer um e genialidade é coisa que não falta ao Tó Zé. Triste figura!…
Seguro já devia ter aprendido que não tem estofo para viver no lado esquerdo da vida e que o centrão dos interesses só o pode conduzir ao “pântano” (lembram-se?), no qual apenas conquistará espaço para uma sobrevivência pouco duradoura e alguns pequenos empregos e negócios para os seus pequeníssimos amigos.
Seguro é inseguro, é mal preparado e assinou há muito um pacto com o diabo.
Seguro queria votar a favor, tinha prometido isso aos amigos, não fora um bando de rufias irresponsáveis, e em vez de uma abstenção violenta teríamos uma aprovação muito mais que violenta… mas porque é que há gente que se mete a estragar estes ‘assadinhos’ caseiros?
Os amigos até vieram logo manifestar abertura para negociar o que já estava negociado… que grande político é o Tó Zé, grande estadista numa Europa sem estadistas… se o descobrem, lá em Bruxelas, ainda vamos ter que o exportar...
Cheira-me que isto vai acabar mal! Ai vai, vai…
Já agora, será que alguém me consegue dizer o que é uma abstenção violenta? 
Andei a procurar por todo o lado mas não encontrei!...

domingo, 6 de novembro de 2011

O que um pote, faz a um homem!


Um ano depois desta oposição ao governo do seu próprio partido, António José Seguro vota abstenção ao orçamento de estado mais radical da história da nossa democracia.
Os poderes que mudarão a face do nosso país em apenas 3 anos, não estão apenas baralhados e instalados no governo. Estão também nos partidos da oposição. António José Seguro é a prova da maior manipulação alguma vez feita num país: conseguiu enganar praticamente toda a militância que, ao longo dos anos ajudou a construir e sempre defendeu, o estado social!
E tudo isto, exibindo um slogan "As pessoas estão primeiro!" que só encontra paralelo, na falsidade que foi "A politica de verdade" de Manuela Ferreira Leite.
"Vão aprender como se ganha uma bandeira
Vão saber o que custou a liberdade"